Olá! Este artigo é uma releitura da obra original intitulada "PRAMANTHA – CAUSA E IMPULSO DO CONHECIMENTO HUMANO DURANTE UM CICLO CIVILIZATÓRIO", escrita por Sansuke Watanabe.
Inspirado nos ensinamentos da Sociedade Brasileira de Eubiose, o texto revisita e explora as ideias apresentadas por Watanabe sobre o papel do Pramantha no desenvolvimento do conhecimento humano ao longo de ciclos civilizatórios.
Para aqueles que desejam aprofundar-se no conteúdo original, recomendo vivamente a leitura do artigo na íntegra, disponível no site da Sociedade Brasileira de Eubiose: leia o artigo original aqui.
Espero que esta releitura traga novas perspectivas e insights sobre o tema fascinante abordado por Watanabe.
PRAMANTHA – CAUSA E IMPULSO DO CONHECIMENTO HUMANO DURANTE UM CICLO CIVILIZATÓRIO
A Dinâmica do Pramantha e Os Sete Raios do Conhecimento
Evolução Humana: Material e Espiritual
Inspiração e Orientação dos Avataras
Trabalho Conjunto Divino e Humano: Pramantha e Os Sete Raios do Conhecimento
O Pramantha e Os Sete Raios do Conhecimento como Ciclo Civilizatório
As Sete Tônicas do Novo Pramantha
Propósito e Áreas do Conhecimento
A Oitava Tônica do Pramantha e a Oitava Linha
Vivência Integrativa das Sete Tônicas
Formação dos Adeptos das Linhas do Novo Pramantha
Tendências Civilizatórias Contemporâneas
Fragmentação e Reconexão do Conhecimento
Revolução Digital e Conectividade
Pensamento Complexo e Interdisciplinaridade
Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade
Perguntas frequentes sobre Pramantha e Os Sete Raios do Conhecimento
“Grande é aquele que deseja instruir-se;maior o que se instrui;porém muito maior, o que oferece os seus conhecimentos aos demais.”
A palavra pramantha é um termo sânscrito que se refere a um acessório de madeira em forma de haste vertical, utilizado pelos brahmanes para produzir o fogo sagrado através de sua fricção com o aranî, uma base de madeira circular com um furo central onde o pramantha se encaixa.
No entanto, no Colégio Iniciático Eubiótico, o termo pramantha vai além desse significado literal.
O Professor Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose, utilizou o termo pramantha com um sentido figurativo mais amplo.
Para ele, pramantha representa ciclo, período, tônica, atividade, movimento, construção, estado de consciência ou trabalho.
Mas como essas diferentes ideias podem estar integradas em uma única palavra cuja definição original é tão específica?
A evolução humana ocorre segundo duas vertentes: a material (horizontal) e a espiritual (vertical).
A evolução material refere-se aos avanços conquistados pelo homem através da transformação da natureza exterior, como ciência, tecnologia e medicina.
A evolução espiritual está relacionada aos avanços na transformação de si mesmo, buscando equilíbrio entre atributos mentais e emocionais.
Ao longo das eras, as inspirações e conhecimentos que favorecem a evolução espiritual foram concedidos por Seres de estirpe espiritual mais avançada, conhecidos como Avataras.
Esses Seres atuam como Guias e Instrutores da humanidade, manifestando-se ciclicamente como Manus ou Reveladores da Sabedoria Universal.
A Revelação Avatárica é representada figurativamente pela haste vertical do Pramantha.
Para que um novo estado de consciência se manifeste em uma civilização, não basta a Revelação Avatárica.
É necessário que a própria humanidade coloque em prática essa Suprema Orientação através de seu próprio empenho ao longo da direção horizontal.
A evolução espiritualizada exige um compromisso de trabalho entre Deuses e Homens.
Os Avataras fornecem a tônica de um novo ciclo, e os Homens devem fazer uso dessas Revelações de forma construtiva, no sentido de Dharma.
“A verdadeira força não é a do mar em fúria que tudo destrói, mas do rochedo, impassível, que a tudo resiste!”
O pramantha é um ciclo de trabalho evolutivo realizado pela atividade conjunta das vertentes Divina e Humana.
A Revelação (haste vertical) fricciona a atividade humana (haste horizontal), gerando o fogo que ilumina a evolução.
Este movimento civilizacional deve sempre ocorrer em direção ao melhoramento e ampliação do estado de consciência.
As Sete Tônicas: Pramantha e Os Sete Raios do Conhecimento
Em cada pramantha, existem sete tônicas ou áreas do conhecimento humano a serem trabalhadas.
Existem grupos de Adeptos que ativam essas tônicas, realizando um trabalho de tradução entre o conhecimento revelado pelo Manu Primordial e as áreas do conhecimento humano.
Por exemplo, as Sete Linhas do Velho Pramantha são identificadas por nomes como Hilarião, Morya, Kut-Humi, Serapis, Rakowsky, Nagib e Ab-Allah.
Ativo desde a segunda metade do século XX, o Novo Pramantha visa impulsionar a ativação do quinto estado de consciência humano, o mental abstrato ou superior (Manas Taijasa) conjugado com a intuição (Budhi Taijasi).
As Sete Tônicas do Novo Pramantha são: alquimia, artes, ética e política, ciências físicas, línguas e literatura, religiões e filosofias e teurgia.
Esses nomes representam grandes áreas do conhecimento humano.
Quando falamos de alquimia, por exemplo, não nos referimos apenas aos procedimentos dos antigos alquimistas, mas a todo o conhecimento da química e ciências afins, bem como aos processos alquímicos de autotransformação.
A transmutação alquímica do chumbo em ouro é um símbolo do processo de aperfeiçoamento pessoal, onde o indivíduo transmuta suas tendências anímicas em inteligência superior.
A rigor, não existe uma oitava tônica do Pramantha. Esta expressão representa o modo de ativação das Sete Tônicas no ciclo evolutivo atual, orientado para o despertar e desenvolvimento do mental abstrato.
Esse tipo de mental é sintético, integrativo, holístico e complexo, como define Edgar Morin.
As Sete Tônicas do Pramantha não devem ser desenvolvidas de forma isolada e fragmentada.
Devem ser compreendidas e realizadas integralmente, sempre buscando conexões entre suas várias possibilidades.
A Oitava Tônica do Pramantha é, portanto, a vivência integrativa e conectada das Sete Tônicas, manifestando o mental abstrato e a intuição no mundo.
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Vivenciar a Oitava Tônica contribui para a implantação de uma condição civilizatória portadora da Inteligência Superior ou Mercuriana, aproximando o Quaternário da Hierarquia Humana do seu Ternário Superior e elevando a Hierarquia aos estados Bimânico e Atabimânico.
Os Adeptos das Sete Linhas do Novo Pramantha ainda estão em formação e levarão algumas encarnações para se estabelecerem completamente.
Continuarão a inspirar e atuar no mundo acadêmico, social e político desde os anos 1900, enquanto os precursores da Oitava Linha estarão sempre ligados aos Sagrados Ritos das Excelsas Ordens Iniciáticas.
Cabe aos Adeptos da Oitava Linha zelar pelos Símbolos Sagrados e transformar as Revelações Manúsicas em Realizações Civilizatórias, tomando como ponto de contato as ativações das Sete Tônicas realizadas pelos Adeptos das Sete Linhas.
“O Verdadeiro Homem é aquele que não fica radicado nas mesmas idéias.”
Após a Revolução Industrial, houve um período de fragmentação do conhecimento humano em busca de especializações.
Durante a primeira metade do século XX, ocorreu uma intensa implantação das Sete Tônicas, preparando a ativação do Novo Pramantha.
Nas últimas décadas do século XX, houve uma explosão do conhecimento e uma aceleração tecnológica sem precedentes, principalmente com o desenvolvimento da computação e a popularização da Internet.
O início do Terceiro Milênio trouxe uma revolução nas telecomunicações e estabeleceu a era digital, conectando o planeta em rede e promovendo comunicação instantânea.
Essa conectividade está provocando mudanças em todos os setores da vida humana, estabelecendo novos paradigmas em tecnologia, ciência, comportamento, economia, e muito mais.
Novos paradigmas filosóficos, como o pensamento complexo de Edgar Morin, oferecem uma visão integrada do mundo, em oposição a uma visão fragmentada.
A Teoria Geral dos Sistemas e a abordagem sistêmica da psicologia são exemplos da Oitava Tônica em ação, promovendo a integração do conhecimento.
A interdisciplinaridade é um conceito emblemático da Oitava Tônica, exigindo uma abordagem integrada para resolver os grandes desafios contemporâneos.
A transdisciplinaridade, preconizada por Basarab Nicolescu, vai além, investigando a transversalidade temática entre as áreas do conhecimento e atuação, representando a prática transdisciplinar das Sete Tônicas do Pramantha.
“A evolução humana jamais se faria se o Verbo se manifestasse proferindo sempre as mesmas palavras.”
Este artigo é uma releitura da obra original intitulada "PRAMANTHA – CAUSA E IMPULSO DO CONHECIMENTO HUMANO DURANTE UM CICLO CIVILIZATÓRIO", escrita por Sansuke Watanabe.
Inspirado nos ensinamentos da Sociedade Brasileira de Eubiose, o texto revisita e explora as ideias apresentadas por Watanabe sobre o papel do Pramantha no desenvolvimento do conhecimento humano ao longo de ciclos civilizatórios.
Para aqueles que desejam aprofundar-se no conteúdo original, recomendo vivamente a leitura do artigo na íntegra, disponível no site da Sociedade Brasileira de Eubiose: leia o artigo original aqui.
Espero que esta releitura traga novas perspectivas e insights sobre o tema fascinante abordado por Watanabe.
Matemático com Graduação em Matemática Pura, Mestrado em Computação Quântica, ambos pela UFPE, e Doutorado em Matemática Computacional pelo Laboratório Nacional de Computação Científica.
Atualmente, é Professor Adjunto da UFAPE e atua na área de modelagem física, matemática e computacional de sistemas fisiológicos complexos.
Possui interesse por aspectos interdisciplinares e transversais da Ciência, das Artes e da Filosofia e suas estreitas correlações com a Sabedoria Iniciática das Idades.
É membro da Sociedade Brasileira de Eubiose desde 1978 e admitido na Série Interna da Ordem do Santo Graal em 1989.
Atuou em diferentes Unidades da SBE: São Lourenço-MG (1978), Recife-PE (1986), Petrópolis-RJ (2009) e Juiz de Fora (2010) no exercício de funções de Sacerdote (Recife), instrutor e palestrante.
Atualmente, está vinculado à Representação de Garanhuns-PE (2015), onde exerce as funções de Sacerdote Regional e instrutor dos Graus.
É um dos autores da Série “O que é Eubiose?” publicada pelo CEP (2016) e autor de diversos artigos sobre temas iniciáticos publicados pelo projeto Confraria 137 do extinto Núcleo 137, atual Semente Abstrata.
Endereço para acesso ao CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/4598453019812221.
Pramantha é um termo sânscrito que se refere a um acessório de madeira em forma de haste vertical usado pelos brahmanes para produzir fogo sagrado através da fricção com o aranî, uma base de madeira circular. No contexto do Colégio Iniciático Eubiótico, pramantha também simboliza ciclo, período, tônica, atividade, movimento, construção, estado de consciência ou trabalho.
A evolução humana, segundo os ensinamentos apresentados, ocorre em duas vertentes: a material (horizontal) e a espiritual (vertical). O Pramantha simboliza a dinâmica dessas evoluções, representando tanto os avanços materiais, como ciência e tecnologia, quanto os avanços espirituais, que envolvem a transformação interna e o equilíbrio mental e emocional.
As Sete Linhas do Velho Pramantha são identificadas por nomes como Hilarião, Morya, Kut-Humi, Serapis, Rakowsky, Nagib e Ab-Allah. As Sete Tônicas do Novo Pramantha são: alquimia, artes, ética e política, ciências físicas, línguas e literatura, religiões e filosofias e teurgia.
A Sociedade Brasileira de Eubiose é uma organização que promove o estudo da evolução espiritual e material do ser humano. Ela serve como inspiração para o artigo, fornecendo a base de ensinamentos, dadas pelo Professor Henrique José de Souza, fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose, que Sansuke Watanabe revisita e explora em sua obra, destacando a importância do Pramantha no desenvolvimento do conhecimento humano.
O Pramantha, no sentido figurativo, representa ciclos de atividade e construção que podem ser aplicados ao desenvolvimento pessoal. Isso envolve a busca constante por conhecimento, a transformação interior e a busca pelo equilíbrio entre mente e emoções. Assim, o conceito encoraja um desenvolvimento holístico, tanto no âmbito material quanto espiritual.
Sou engenheiro, bacharel em Ciências Contábeis, investidor em ações da bolsa de valores e um apaixonado por Teosofia, Eubiose e Música.
Minha jornada é marcada por uma busca incessante por conhecimento e pela compreensão das verdades universais que nos conectam.
A Teosofia e a Eubiose me ensinaram a importância de explorar as sabedorias antigas, sempre guiado pelo princípio de que não há nada superior à Verdade.
Através da Música, encontrei um caminho único de integração entre o ser humano e o cosmos, promovendo a evolução espiritual e fortalecendo a conexão com o divino.
Neste blog, compartilho reflexões, estudos e experiências sobre temas que permeiam minha trajetória.
Seja profissional no mundo dos investimentos, ou pessoal através da Teosofia, Eubiose, Gupta Vidya e Música. Buscando sempre o equilíbrio entre o material e o espiritual.
A Sociedade Brasileira de Eubiose é uma instituição dedicada ao estudo da ciência da vida. Eubiose é viver em perfeita harmonia com as Leis Universais. Em outras palavras, é a sabedoria iniciática das idades.
É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e humano. Para participar, visite o site oficial e confira os programas de integração.
O lema principal da instituição é SPES MESSIS IN SEMINE
O Módulo introdutório da Sociedade é chamado de Peregrino. Os principais tópicos estudados nesse módulo são:
• A Intuição – Faculdade Superior para o Conhecimento da Verdade
• Respiração em Compasso Quaternário
• O Restabelecimento da Lei
• A Tradição e a Revelação
• A Sabedoria Primitiva
• Grandes Jinas (Gênios)
• A Revelação como Luz
• Os Enigmas da Criação
• As Leis Fundamentais do Universo
• A Lei de Causa e Efeito
• Cosmogênese
• Mundo das Causas, das Leis e dos Efeitos
• Os Planos Cósmicos
• A Manifestação dos Mundos
• A Origem do Universo
• Antropogênese – Origem da Criatura Humana
• A Constituição Emocional-Mental do Ser Humano
• Intuição e Fé
• Doutrina dos Avataras
• A Evolução na Face da Terra
A eubiose segue princípios de harmonia, equilíbrio e integração com o cosmos, visando o bem-estar e a evolução espiritual.
Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em outras palavras, é a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades. É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e humano.
Eubiose ⚜ Significa: Eu (bom), Bio (vida) e Ose (processo) ou o Processo de bem viver.
Eubiose: Palavra difundida pela SBE para expressar todos os esforços de modo o mais organizado possível, para se viver em harmonia com as Leis Universais.
Seu significado, embora muito abrangente, se relaciona com o processo de evolução humana, entendido como transformação de energia em consciência.
Tal processo, longe de se identificar com as religiões dogmáticas, aponta no caminho de uma construção crítica do autoconhecimento.
Trabalhando, portanto, para além dos estudos de religiões comparadas, a Sociedade Brasileira de Eubiose apresenta manancial próprio de saberes que segue do conhecimento sobre a natureza oculta do corpo humano às visões sobre a cosmogênese.
Palestras públicas, livros, textos, seminários, iogas. Os ensinamentos contidos na doutrina eubiótica apontam na direção não apenas do crescimento individual mas do crescimento coletivo, processado no espírito mas sempre a partir da matéria que lhe dá sustentação.
Com os olhos (e ouvidos) voltados para a especificidade cultural brasileira, a Eubiose desmitifica o exoterismo, desconstrói o fundamentalismo e caminha lado a lado com o conhecimento filosófico.
Em suas fileiras, livres-pensadores atuam na conformação de uma grande fraternidade, preocupada antes de tudo com a elevação da consciência humana, mas sem escapar à nossa realidade.
A Sociedade possui sedes e departamentos em várias cidades do Brasil e do mundo. Também possuímos três Templos principais:
Ilha de Itaparica – BA: A Ilha de Itaparica, localizada na Bahia, é um dos cenários paradisíacos onde a Sociedade Brasileira de Eubiose oferece seus cursos e ensinamentos sobre espiritualidade.
Imersa em uma atmosfera de paz e introspecção, a ilha cria um ambiente ideal para o autoconhecimento e o desenvolvimento interior. Os participantes têm a oportunidade de se conectar profundamente com a natureza, enquanto mergulham nos conhecimentos esotéricos e nas práticas oferecidas pela Eubiose.
São Lourenço – MG: São Lourenço, em Minas Gerais, tem um valor histórico e espiritual imensurável para a Sociedade Brasileira de Eubiose, pois foi aquí que o movimento eubiótico no Brasil começou, fundado por Henrique José de Souza.
Este local continua a ser um centro crucial, oferecendo uma gama de cursos e seminários que visam elevar a consciência humana. Os visitantes e adeptos podem explorar tanto a rica história do movimento quanto aprofundar-se nos ensinamentos eubióticos em um ambiente acolhedor e sereno.
Nova Xavantina – MT: Nova Xavantina, no Mato Grosso, é outro ponto focal de atividades espirituais da Sociedade Brasileira de Eubiose. Este local destaca-se por seus cursos e ensinamentos sobre espiritualidade, onde os participantes são incentivados a transcender os limites do conhecimento convencional e explorar dimensões mais profundas da existência humana.
A conexão com a natureza selvagem e intocada da região proporciona uma experiência única de introspecção e crescimento espiritual.
O Professor Henrique José de Souza (1883-1963), foi o fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose apoiado por sua esposa Helena Jefferson de Souza (1906-2000), em São Lourenço, MG, no ano de 1921.
Nesta data, foi lançada a pedra fundamental do movimento eubiótico no Brasil.
Sua fundação material, como Dhâranâ Sociedade Mental Espiritualista, no entanto, remete a 1924, quando em Niterói foram firmados os seus estatutos sociais.
Com um trabalho então muito próximo ao do budismo esotérico, Dhâranâ ergueu as bases para o que viria a se tornar a Sociedade Teosófica Brasileira, nome assumido em 1928, e que de certa forma homenageava a Sociedade Teosófica fundada por Helena Petrovna Blavatsky, que, por sua vez, buscava desenvolver uma doutrina espiritualista na América.
A Eubiose inspirou e influenciou uma série de outros grupos e colégios iniciáticos, desde preceitos espíritas a lojas maçônicas. Com a morte de seu preceptor, a então Sociedade Teosófica Brasileira assume seu nome atual, e se firma como uma instituição preocupada em acelerar o ritmo da evolução humana, com o claro objetivo de prepará-la para o advento de um novo período de grande desenvolvimento mental e espiritual.
D. Helena Petrovna Blavatsky foi a fundadora da Sociedade Teosófica que teve como propósito principal defender e preservar a Ciência Divina ou Ciência Iniciática das Idades.
Blavatsky foi no Ocidente a anunciadora da Teosofia, a Eterna Sabedoria Primordial, guardada através dos séculos nos Colégios Iniciáticos. É ainda essa excelsa Mestra quem preconiza a vinda dum Ser Superior que daria continuidade à Obra iniciada por ela, como está escrito na Introdução da sua Doutrina Secreta:
"No século XX um discípulo mais evoluído e mais autorizado será enviado pelos Mestres de Sabedoria, para dar as provas finais e irrefutáveis de que existe uma Ciência Secreta chamada Gupta-Vidya, fonte de todas as religiões e filosofias".
A fim de inaugurar o Ciclo do Ocidente substituindo aquele do Oriente, o Professor Henrique José de Souza fundou no Brasil, em Niterói, na Rua Santa Rosa, n.º 426, no domingo de 10 de Agosto de 1924 o instituto teosófico Dhâranâ - Sociedade Mental Espiritualista (hoje Sociedade Brasileira de Eubiose), que evocava o Oriente em homenagem aos Grandes Mestres pela construção do EX OCCIDENS LUX!
Meditação, leitura, exercícios de gratidão, autoavaliação e o estabelecimento de metas claras são práticas eficazes.
Aconselhamos que as pessoas busquem viver em perfeita harmonia com as leis universais. Em outras palavras, procurem aprender sobre a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades e vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e humano
Viver uma vida autêntica é alinhar nossas ações e valores com nosso verdadeiro eu, buscando uma existência plena e significativa, livre de máscaras e pressões sociais.
Faz parte, no desenvolvimento de uma vida plena para todos, o combate ao analfabetismo, aos vícios e maus costumes sociais, ao fanatismo, à superstição, à mentira, ao erro e tudo o mais quanto possa entravar a evolução humana.
Cultivar a fraternidade universal, dedicar-se ao estudo comparado das ciências, artes, filosofias e religiões de todos os povos, através das idades, estimular o desenvolvimento do espírito de livre investigação e crítica, único caminho capaz de transformar o homem em um ser superior.
Todos esses passos fazem parte da vida de um buscador ou peregrino no desenvolvimento de uma vida contente, alegre e em paz, ou antes na PAX.
A natureza da existência humana é um mistério que filósofos e espiritualistas tentam desvendar há milênios. Trata-se de uma jornada de autodescoberta, evolução e conexão com o universo
"Quando o homem chegar a dominar-se conscientemente, dominará também a Natureza porque, conhecendo e obedecendo as suas leis, a Natureza submissa e escrava, obedecerá a sua ordem. Porém, enquanto imperar o egoísmo entre os homens, os elementos transbordados serão tão caprichosos e cruéis como a humana natureza." - JHS.
"Auxilia a natureza e trabalha com ela; e a natureza te terá por um dos seus criadores e te obedecerá."
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